EJMinas Participou da Conferência Mundial de Empresas Juniores
A EJMinas participou da Conferência Mundial de Empresas Juniores (Junior Enterprise World Conference - JEWC), que ocorreu do dia 20 a 24 de Julho, no Centro de Convenções Luiz Henrique da Silveira, em Florianópolis. O maior evento mundial de jovens empreendedores, o JEWC 2016, tornou o centro de eventos em outro planeta. As projeções mapeadas marcaram a cerimônia de abertura e fez com que os participantes viajassem literalmente pelo universo. Foram mais de 3 mil congressistas de 17 países com um propósito de mudar o mundo.
O evento propôs uma imersão no cenário do empreendedorismo jovem, trazendo o tema Lead the co-era, com o objetivo de ser uma escola intensiva de transformação fazendo com que os empresários juniores entrassem em uma jornada para fomentar o comprometimento e a liderança de uma nova era. Pela primeira vez em Santa Catarina, depois de passar por cidades como Milão, na Itália, e Eindhoven, na Holanda, o evento movimentou R$ 7 milhões na economia local.
A transformação foi uma das palavras-chave da conferência. Por meio da autoliderança, liderança local e global, a jornada teve a cooperação como essência. De acordo com os organizadores, a co-era ocorre a partir do momento em que as pessoas se tornam conscientes do alto nível de interdependência entre elas e o mundo ao seu entorno. Assim, com responsabilidades compartilhadas, podem fomentar o bem-estar de quem está a sua volta, unindo aqueles que lutam pelo mesmo ideal. Ao criar vínculos, estas pessoas têm a chance de formar uma rede, criando a coalização. Depois de vivenciar mudanças e aprendizados, o compartilhamento acaba gerando engajamento, resultando em um cenário favorável ao empreendedorismo.
Para inspirar os milhares de empresários juniores, o evento começou com uma palestra de Michele Hunt, uma americana, pioneira em diversos cargos públicos que chegou a trabalhar diretamente com Al Gore no primeiro mandato de Bill Clinton (1993-1997). “O mundo está quebrado. Nada está funcionando”, afirmou Michele, que largou tudo em Nova York para ter uma conversa séria com os jovens empreendedores.“Precisamos nos levantar e tomar uma decisão. Não esperem as pessoas de 30, 40, 60 anos fazerem algo. Vocês são a geração mais brilhante, mais apaixonada e com muitas ferramentas para criar um mundo novo.”
O reconhecimento veio também do presidente da McKinsey na América Latina, Nicola Calicchio. “Esse mundo que vocês estão vivendo é fascinante. Tenho inveja dos meus filhos. Essa geração vai viver mais de cem anos”, afirmou.
Quem também acredita que está é a geração que irá mudar o mundo é Mary Shuttleworth, uma professora sul-africana que já deu a volta ao mundo 13 vezes e esteve em 80 países. “Ainda temos um longo caminho, mas avançamos” disse. “Temos que continuar. Nós podemos fazer do mundo um lugar melhor.”
A presença budista também se deu com uma meditação de 20 minutos organizada pela Monja Coen Sensei, no fim da noite de abertura. Segundo ela, é preciso estar em um estado de equilíbrio, e a meditação “dá a clareza para conhecermos nossas emoções e apreendermos a lidar com elas”. O evento ficou ainda melhor com a empolgação dos congressistas. Cada atitude, gesto e olhar dos participantes deu a esperança de um mundo melhor.
A conexão foi o cerne de diferentes palestras e dinâmicas. O ápice disso foi ao final de cada dia, onde os congressistas, juntos, participavam de um grande momento de aprendizado. O objetivo de tudo era fazer os jovens absorverem tudo que aprenderam durante o dia. Para haver essa conexão no fim da noite, uma jornada de autoconhecimento e engajamento ocorreu em diferentes palestras.As dinâmicas também utilizaram a conexão e empatia como forma dos congressistas descobrirem quem são e ampliarem sua consciência.Os empresários juniores foram colocados a pensar o que cada um tem a ver com os impactos que geram no planeta, e também, sobre as diferenças existentes nele.
O evento encerrou com um verdadeiro clima de transformação, e com todos comprometidos a fazer do mundo um lugar melhor, mais ético, mais colaborativo e mais conectado.
Por:Alexandre Maggi
26-07-2016